Tudo o que você precisa saber sobre Sinais Vitais na Enfermagem!
Olá, enfermeiros! Hoje vamos mergulhar no mundo dos sinais vitais. Fique até o final deste artigo para não perder nenhuma informação importante.
O que são sinais vitais?
Antes de mais nada, vamos conceituar os sinais vitais.
Eles são uma maneira eficiente e rápida de monitorar a condição do paciente, pois através deles podemos identificar alterações no organismo.
Ao detectar qualquer alteração, podemos intervir e buscar soluções para esses problemas.
Por isso, a aferição dos sinais vitais é tão importante, pois nos fornece um parâmetro para avaliação.
É essencial conhecer os valores normais, para que possamos identificar o que é considerado anormal.
Quais são os cinco sinais vitais?
Mas afinal, quais são esses sinais vitais?
Os quatros sinais vitais principais são: temperatura, pulso, respiração e pressão arterial.
Alguns estudos também incluem a dor e a saturação de oxigênio como sinais vitais adicionais, porém vamos nos concentrar nos mais tradicionais neste artigo e também na dor.
Vamos começar falando sobre a temperatura.
O que é temperatura corporal?
A temperatura corporal é um indicador importante da saúde do paciente. A faixa média para adultos é de 36 a 37 graus Celsius, mas vale ressaltar que os valores podem variar de acordo com a idade e o estado de saúde.
Por exemplo, recém-nascidos têm uma temperatura um pouco mais alta, entre 36,5 e 37,5 graus Celsius.
Aferir a temperatura pode ser feito através de diversos métodos, como termômetros bucais, axilares, timpânicos e retais, dependendo da idade e das condições do paciente.
O próximo sinal vital é o pulso.
O que é um pulso?
O pulso é a medida da frequência cardíaca, ou seja, o número de vezes que o coração bate por minuto.
A faixa considerada normal para adultos é de 60 a 100 batimentos por minuto, mas novamente, a idade e outros fatores podem influenciar esses valores.
Para avaliar o pulso, podemos palpar as artérias do paciente, geralmente a radial (localizada no pulso) ou a carótida (localizada no pescoço).
A respiração é outro sinal vital essencial.
O que é respiração?
Ela se refere à frequência e ao padrão dos movimentos respiratórios.
A média para adultos é de 12 a 20 respirações por minuto, porém, assim como nos outros sinais vitais, é importante levar em consideração a idade e as condições de saúde do paciente.
Recém-nascidos, por exemplo, têm uma frequência respiratória maior, em torno de 30 a 60 respirações por minuto.
Podemos avaliar a respiração observando os movimentos do tórax e do abdômen, auscultando os pulmões com um estetoscópio ou contando as respirações por minuto.
Por sua vez, mas não menos importante, temos a pressão arterial.
O que é Pressão arterial?
A pressão arterial é a medida da força exercida pelo sangue contra as paredes das artérias. Ela é composta por dois valores: pressão sistólica e pressão diastólica.
A pressão sistólica é o valor mais alto, correspondendo ao momento em que o coração se contrai e bombeia o sangue para o corpo.
Já a pressão diastólica é o valor mais baixo, representando o momento de relaxamento do coração entre as contrações.
Os valores considerados normais para a pressão arterial são geralmente inferiores a 120 mmHg para a pressão sistólica e inferiores a 80 mmHg para a pressão diastólica.
No entanto, é importante levar em conta fatores como idade, condições de saúde e histórico médico do paciente.
A aferição da pressão arterial pode ser realizada de diferentes formas, sendo a mais comum a utilização de um esfigmomanômetro, um aparelho que consiste em um manguito inflável e um manômetro.
O manguito é colocado ao redor do braço do paciente e inflado para comprimir a artéria braquial, permitindo a medição da pressão arterial.
É fundamental que os enfermeiros estejam capacitados para realizar a correta aferição dos sinais vitais, pois essas informações fornecem dados essenciais sobre o estado de saúde do paciente.
O conhecimento dos valores normais, a interpretação dos resultados e a identificação de possíveis alterações são fundamentais para um cuidado adequado e a tomada de decisões clínicas.
Dor como sinal vital
A dor é um sintoma comum e relevante na área da saúde, e seu reconhecimento e controle são fundamentais para proporcionar um cuidado adequado aos pacientes.
De acordo com o Ministério da Saúde, a dor é considerada o quinto sinal vital, juntamente com a temperatura, pulso, respiração e pressão arterial.
A dor é uma experiência subjetiva e pode variar em intensidade, duração e localização, sendo influenciada por fatores físicos, emocionais, sociais e culturais. E
la pode ser aguda, quando surge de forma súbita e tem uma duração limitada, ou crônica, quando persiste por um período prolongado, geralmente superior a três meses.
O Ministério da Saúde destaca a importância de avaliar e registrar a dor como parte integrante da rotina de cuidados em saúde.
A avaliação da dor envolve a consideração de sua intensidade, localização, características, duração e impacto na qualidade de vida do paciente.
Para isso, são utilizadas escalas de avaliação da dor, como a Escala Numérica (em que o paciente atribui um valor de 0 a 10 para a intensidade da dor) ou a Escala Visual Analógica (em que o paciente marca em uma linha o ponto que melhor representa sua dor, variando de “sem dor” a “dor insuportável”).
O tratamento da dor deve ser individualizado e baseado nas características e necessidades de cada paciente.
Ele pode incluir medidas farmacológicas, como o uso de analgésicos, anti-inflamatórios ou opioides, e medidas não farmacológicas, como terapias físicas, relaxamento, massagem, acupuntura e abordagens psicológicas.
Além disso, é importante considerar que a dor não deve ser subestimada ou negligenciada.
O controle adequado da dor contribui para o bem-estar do paciente, promove a recuperação mais rápida, melhora a qualidade de vida e reduz o sofrimento.
Portanto, profissionais de saúde, incluindo enfermeiros, desempenham um papel essencial na identificação, avaliação e manejo da dor, garantindo o conforto e o cuidado integral dos pacientes.
Conclusão
Portanto, a aferição dos sinais vitais, incluindo temperatura, pulso, respiração, pressão arterial e a dor, é uma parte essencial da prática de enfermagem.
Esses sinais vitais permitem uma monitorização eficiente e fornecem informações valiosas para o cuidado e tratamento adequados dos pacientes.
Não se esqueça da importância de considerar as variações individuais e outros fatores, como idade e condições específicas do paciente, ao interpretar os sinais vitais. O enfermeiro desempenha um papel fundamental na aferição e interpretação desses sinais, contribuindo para a promoção da saúde e o bem-estar dos indivíduos sob seus cuidados.
Continue acompanhando nosso blog para mais informações e dicas sobre enfermagem e cuidados com a saúde. Até a próxima!
Referências Bibliográficas
Aqui estão algumas referências bibliográficas que tratam das informações sobre sinais vitais:
- Smeltzer, S. C., Bare, B. G., Hinkle, J. L., & Cheever, K. H. (2017). Brunner & Suddarth – Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Guanabara Koogan.
- Perry, A. G., Potter, P. A., & Ostendorf, W. R. (2017). Fundamentos de Enfermagem. Elsevier Brasil.
- Silvestri, L. A. (2018). Saunders Comprehensive Review for the NCLEX-RN Examination. Elsevier.
- Jarvis, C. (2019). Physical Examination and Health Assessment. Saunders.
- Pagana, K. D., & Pagana, T. J. (2018). Mosby’s Manual of Diagnostic and Laboratory Tests. Elsevier.